Autópsia de Maradona surpreende e revela que morte pode ter sido por erro médico
A autópsia de Diego Maradona apontou a presença de algumas substâncias que também são encontradas em medicamentos psicofármacos, usados para tratamento de ansiedade e depressão.
De acordo com o relatório divulgado, os resultados dos exames não registraram a presença de uso de drogas ilegais ou álcool no corpo do jogador.
O laudo aponta ainda que a morte de Diego Maradona foi causada por um “edema agudo de pulmão secundário a insuficiência cardíaca crônica exacerbada” além da presença de uma “cardiomiopatia dilatada” em seu coração.
Autópsia de Diego Maradona
O coração de Diego Maradona pesava 503 gramas, o dobro do peso de uma pessoa normal.
Isso evidencia ainda mais que ocorreram negligências nos tratamentos médicos do jogador argentino.
“É tão importante o que apareceu com o que não surgiu nessas análises de laboratório. À primeira vista, confirmam que davam psicofármacos para Maradona, mas nenhum medicamento para combater sua cardiopatia”, disse um dos responsáveis pela autópsia à agência Télam.
Médico investigado
Maradona também tomava remédios psicofármacos que produzem arritmia, o que não é recomendado para um paciência que tinha problemas cardíacos.
Com os resultados revelados, os promotores responsáveis pela investigação da morte do jogador deverão convocar uma junta médica para saber se houve erro no tratamento do jogador e se sua morte poderia ter sido evitada.
Leopoldo Luque, de 39 anos, era médico particular de Maradona desde 2016 e foi acusado formalmente pelo Ministério Público por supostamente ter relação com a morte do craque.