O incêndio que atingiu o Museu Nacional, localizado na Quinta da Boa Vista, Zona Norte do Rio, destruiu um dos maiores acervos históricos do Brasil. Fundado em 1818 por D. João VI, o prédio estava vinculado à Universidade Federal do Rio de janeiro (UFRJ). Em seu acervo, mais de 20 milhões de itens estavam catalogados, entre eles era possível encontrar documentos do Império, artefatos greco-romanos, fósseis e a maior coleção egípcia da América Latina. 

Confira abaixo outros itens que foram perdidos no incêndio:

A primeira edição da obra Os Lusíadas, de Luiz Vaz de Camões, de 1572.

Pergaminho do século XI com manuscritos em grego sobre os quatro Evangelhos, o exemplar mais antigo da Biblioteca Nacional e da América Latina.

A Bíblia de Mogúncia, de 1462, primeira obra impressa a conter informações como data, lugar de impressão e os nomes dos impressores, os alemães Johann Fust e Peter Schoffer, ex-sócios de Gutemberg.

A crônica de Nuremberg, de 1493, considerado o livro mais ilustrado do século XV, com mapas xilogravados tidos como os mais antigos em livro impresso.

Bíblia Poliglota de Antuérpia, de 1569, Obra monumental do mais renomado impressor do século XVI: Cristóvão Plantin.

A primeira edição da Arte da Gramática da Língua Portuguesa, escrita pelo Padre José de Anchieta em 1595.

O Rerum Per Octennium… Brasília, de Baerle, escrito em 1647, com 55 pranchas a cores desenhadas por Frans Post.

Exemplar completo da famosa Encyclopédie Française, uma das obras de referência para a Revolução Francesa.

O primeiro jornal impresso do mundo, datado de 1601.

Exemplar único e considerado raríssimo do livro publicado em 1605 pelo autor Hrabanus Maurus, que criou o caça-palavras em forma de poesia visual.

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